MEDITANDO....
29/jan/2009
Convivemos com a vida e a morte todos os dias.
Conviver com a vida é fácil, mas com a morte já é muito mais complexo.
Eu tenho pensado nisso ultimamente. Fico na Clínica de Diálise esperando meu esposo e observo ali a luta que se trava. Não é uma luta aparente, não tenho visão aberta mas posso ver com meus olhos espirituais que ali tem se travado uma luta que vai além da nossa capacitação.
É um entra e sai de pessoas, todas trabalhando em prol de uma só coisa: sobrevivência. Conheço pessoas que foram internadas por breve ou longos períodos e também pessoas que já morreram. Na semana passada ajudei um dos pacientes da Clínica, sr. Ali, a descer do carro. Um senhor de idade já avançada, quase não conseguiu descer do carro sozinho. Peguei sua mão, o ajudei a descer sua perna que enganchou no banco do carro pois estava sem forças para tal movimento. Tão pequenino, tão frágil ele estava naquela hora! Olhando ali meu coração compadeceu-se dele e me senti como se fosse sua filha ou sua neta. Ele desceu do carro e juntos caminhamos até a cadeira para que pudesse sentar-se. Ao mesmo tempo, D. Emily, sua esposa, deu marcha-ré no carro e foi procurar um lugar para estacionar em uma das ruas próxima à Clínica.
Naquele dia, depois da diálise, ele foi internado às pressas, mas seu coração, já cansado, não resistiu e parou. Só fiquei sabendo isso no dia seguinte, quando meu filho, que trabalha lá chegou após o seu expediente e me deu a notícia. Nossa, levei um susto. Imagine, no dia anterior eu vi aquele homem, ele estava respirando, andando, enfim, vivendo. E, no outro dia, ninguém mais o vê. Sua presença agora está presente somente na nossa memória. É chocante, mas é a realidade.
Nestes momentos tenho muitos questionamentos que só serão respondidos na eternidade quando eu estiver junto a Jesus. Mas, essas questões não vou colocar aqui, pois prefiro que fique entre eu e Ele.
Convivemos com a vida e a morte todos os dias.
Conviver com a vida é fácil, mas com a morte já é muito mais complexo.
Eu tenho pensado nisso ultimamente. Fico na Clínica de Diálise esperando meu esposo e observo ali a luta que se trava. Não é uma luta aparente, não tenho visão aberta mas posso ver com meus olhos espirituais que ali tem se travado uma luta que vai além da nossa capacitação.
É um entra e sai de pessoas, todas trabalhando em prol de uma só coisa: sobrevivência. Conheço pessoas que foram internadas por breve ou longos períodos e também pessoas que já morreram. Na semana passada ajudei um dos pacientes da Clínica, sr. Ali, a descer do carro. Um senhor de idade já avançada, quase não conseguiu descer do carro sozinho. Peguei sua mão, o ajudei a descer sua perna que enganchou no banco do carro pois estava sem forças para tal movimento. Tão pequenino, tão frágil ele estava naquela hora! Olhando ali meu coração compadeceu-se dele e me senti como se fosse sua filha ou sua neta. Ele desceu do carro e juntos caminhamos até a cadeira para que pudesse sentar-se. Ao mesmo tempo, D. Emily, sua esposa, deu marcha-ré no carro e foi procurar um lugar para estacionar em uma das ruas próxima à Clínica.
Naquele dia, depois da diálise, ele foi internado às pressas, mas seu coração, já cansado, não resistiu e parou. Só fiquei sabendo isso no dia seguinte, quando meu filho, que trabalha lá chegou após o seu expediente e me deu a notícia. Nossa, levei um susto. Imagine, no dia anterior eu vi aquele homem, ele estava respirando, andando, enfim, vivendo. E, no outro dia, ninguém mais o vê. Sua presença agora está presente somente na nossa memória. É chocante, mas é a realidade.
Nestes momentos tenho muitos questionamentos que só serão respondidos na eternidade quando eu estiver junto a Jesus. Mas, essas questões não vou colocar aqui, pois prefiro que fique entre eu e Ele.
