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"O mesmo acontece na presente era: existe o remanescente, escolhido pela graça." (Rom. 11:5)
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GARIMPEIROS DE PROMESSAS
"... de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador" (Hb 7: 22)
Emprega-se a palavra promessa no sentido de obrigatório cumprimento da realização de algo, num momento posterior ao concerto. Pode também ser tomada, extensivamente, como nome daquilo que foi prometido. Promessa também significa concerto ou acordo. Por esse motivo é comum ouvir-se a cobrança: “Vim buscar a minha promessa”.
Promessa é algo em que se crê, pois é necessário aguardar a sua realização. Algumas promessas se realizam em tempo pré-estabelecido; outras obrigam o aguardo, por não serem pré-datadas. O arrebatamento da Igreja é uma promessa do Senhor. Deve ser aguardada; não cabe ao ser humano determinar-lhe a data.
Para a concretização de uma promessa há uma condição sine qua non: aquele que a aguarda tem de ser, necessariamente, beneficiário dela. O que foi prometido a um indivíduo ou a uma sociedade não cabe a outrem. A promessa tem caráter exclusivo: Jesus vem buscar a Igreja. Essa promessa não cabe a outrem! Israel ainda não recebeu tudo quanto foi prometido por Deus ao patriarca Abraão; assim, aguarda o cumprimento daquilo que só a ele foi prometido.
A partir dessa brevíssima consideração, e objetivando o campo religioso (aqui, esse adjetivo aparenta ser mais bem adequado do que teológico) compensa meditar na voracidade com que muitos pregadores usam a noção da palavra em apreço, a fim de estimular seus ouvintes a uma vida de garimpagem de promessas. Os púlpitos brasileiros descobriram algumas palavras mágicas, causadoras de euforia nos ouvintes; mas não dão importância ao veneno que aspergem sobre o público. São homens que exploram a ignorância dos fiéis, em vez de lhes ensinar a verdade.
A Bíblia usa inúmeras vezes a palavra promessa, mas é necessário ver a diversidade de seu emprego; e, sobretudo, a distinção dos destinatários dela. Não adianta buscar a bênção de outrem. Jacó foi testemunho disso (Gn 27: 41). Tentar receber a promessa alheia é golpe, é estelionato! Não tome posse do que é alheio!
As promessas de Deus são infalíveis, de fato. Todavia, as promessas a Israel (tanto as agradáveis quanto as desagradáveis) àquele povo pertencem. Claro que os garimpeiros de promessas só pretendem garimpar as benéficas! Alguém quererá ser vítima do Anticristo? Evidentemente dirão: essa é promessa de castigo para Israel! Por outro lado, a herança de ricas bênçãos materiais é buscada por gregos, troianos, americanos e brasileiros!
Já cansam as pregações que, apoiadas em trechos isolados do Antigo Testamento, apregoam as “bênçãos de Abraão” para todos nós. Se Abraão vivesse em nossos dias, seria, sem dúvida, o homem mais abençoado da Terra em riquezas materiais. Isso faz crescer os olhos dos amantes das coisas materiais; porém, foi a Abraão que Deus prometeu, não a essa gente! Enquanto garimpam as bênçãos abraâmicas, desprezam as bênçãos advindas do Calvário; advindas da porta estreita da Nova Aliança (Lc 13: 24). Os israelitas, no deserto, desejaram voltar ao Egito, porque, ainda que lá tivessem sofrido horrores, tinham pepinos e cebolas! Os garimpeiros de nosso tempo querem transformar-se em “abraões” modernos. Que engano! Caso se acredite que conhecem as Escrituras, falta seriedade bíblica a tais pregadores; logo, transformaram-se em profetas mentirosos, que aviltam as páginas sagradas (Jr 23: 16-17; Fp 3: 2; I Tm 6: 3-12).
Não há dúvida alguma de que nosso século apresenta bom número de pregadores intelectualmente bem mais preparados que os seus antepassados, mormente, no âmbito pentecostal. Por outro lado, a insubordinação ou o desapego à hierarquia tem gerado homens ignorantes das Escrituras, os quais saem proclamando heresias e outros desvios bíblicos. Mas, por incrível que pareça, os pregadores estudiosos que deram lugar à sua própria sabedoria têm causado tanto mal à salvação dos homens quanto os pregadores rebeldes aos ensinamentos de suas lideranças sérias.
Convém que se promova um estudo sério a respeito das “promessas na Bíblia”, a fim de se dirimirem dúvidas e de se colocar cada promessa em seu lugar. Jesus não veio trazer as promessas materiais feitas a Abraão; mas, as espirituais: Ele é o Messias aguardado, porém, rejeitado por Israel. Essa rejeição abençoou todos os povos da Terra com a bênção da salvação. (Mt 5: 3; Jo 1: 12). Convém estudar e meditar.
DEUS ESTÁ FALANDO, MESMO?
É comum encontrarem-se pregadores que, a fim de extasiar a platéia ou dar credibilidade à sua mensagem (o “sua” cabe muito bem aí), não hesitam em atribuir a Deus as suas próprias palavras. Tal é a fala enganosa que chegam a dizer: “Deus está falando com alguém aí”. Quem é o “alguém aí”? Toda mensagem profética tem destinatário específico.
Um pouco de conhecimento sobre o Senhor dos senhores levará qualquer pessoa a compreender que a mensagem celestial sempre tem destino definido. Deus não joga mensagem ao ar, a fim de que ela repouse sobre um alguém. Quando um profeta dizia “Assim diz o Senhor”, a palavra tinha direção certa; destinava-se a um homem ou a uma nação. A mensagem de Deus não falta, nem sobra: tem a medida e o destino certos.
A Bíblia mostra a condenação de Deus aos profetas que pretenderam valorizar suas mensagens, dizendo-as da parte dele: “Eis que sou contra os profetas, diz o Senhor, que usam de sua língua e dizem: Ele disse” (Jr 23: 30-31). Deus não se deixa escarnecer.
Imagine-se o perigo de condenação que paira sobre os pregadores irreverentes e inescrupulosos que usam a tribuna para trazer suas próprias palavras. Ainda que não as refiram expressamente a Deus, sugerem isso, o que dá na mesma! O homem que prega tem de estar santificado para que não incorra
Todo pregador deve deixar claro o que vem expressamente de Deus, bem como ele, ungido pelo Espírito Santo, pessoalmente conclui. Deus honra a sabedoria do crente!
Há necessidade de que a igreja deste século busque com afinco e seriedade o discernimento espiritual. Esse discernimento é alcançado pela misericórdia do Senhor a quem o busca com sinceridade e com temor. Aquele a quem Deus enriquece com o discernimento não age irreverentemente, e torna-se capaz de observar a imprudência dos “distraídos”.
Que o Senhor coloque no coração dos seus servos um espírito de reverência e de cuidado especial com tudo quanto se refere à vida espiritual. Que haja verdadeiro culto a Deus, oferecido pela postura no templo, pelo cuidado na palavra proferida, pelo saber “tirar os sapatos, por estar em terra santa”. Amém.
Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar.
Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém quis acreditar na mensagem que ele pregava.
Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação.
Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar.
Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grande vitórias do povo de Deus.
Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor!
Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça.
Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta.
Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos.
Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo!
Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida!
Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada a té hoje!
Como Dorcas, que por viver abnegadamente, Deus a ressuscitou!
Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagem de Deus.
Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!
Todas estas grandes mulheres da Bíblia, foram como nós, tiveram seus momentos de fraquezas, mas se levantaram e deixaram seus exemplos de fé, amor, desprendimento, humildade, coragem, perseverança e esperança!
Minha fonte:
Elkeane - Profecias
Eles eram oito executivos trabalhando em uma grande empresa. Um deles destoava dos demais.
Ele era um homem quieto, calado. Quando todos iam ao lanche, ele se retirava para um local isolado e ficava a sós.
Era tido pelos demais como uma pessoa estranha. Os colegas se encontravam depois do trabalho, saíam juntos e Ernani nunca participava de nada.
Mauro, o mais desinibido do grupo fazia graça, inventava piadas para os amigos onde, sempre, o motivo de riso era Ernani.
Certo final de semana, Mauro anunciou que iria pescar e prometeu aos companheiros que, se fosse feliz na pescaria, traria um salmão para cada um deles.
Secretamente, confidenciou aos companheiros que, para Ernani, ele destinaria as vísceras e os rabos dos peixes. Desejava pregar-lhe uma peça e todos iriam rir muito.
E assim foi. Na segunda-feira, cada um deles recebeu um embrulho muito bem feito, inclusive Ernani. Cada um foi abrindo o seu e verificando o salmão limpo.
Ernani ficou sentado, olhando para o pacote. Instado a abri-lo, entre risos de todos, de voz embargada ele falou:
Fico muito emocionado com a lembrança. Quero dizer a vocês que tenho vivido, há cinco anos, um grande drama.
Minha esposa teve um acidente e ficou tetraplégica. Todos os recursos do meu salário são para atender suas necessidades médicas.
A voz era reticente e o ar começou a pesar, no escritório. Mauro tentou retirar o embrulho das mãos de Ernani. Era tarde. Ele tinha começado a desembrulhar.
Agora, as lágrimas lhe assomavam aos olhos e ele não as conseguia conter. A emoção o dominava.
Tenho cinco filhos, continuou. Eles não vão para a escola, porque meu dinheiro não consegue pagar o que seja necessário. Eu não tenho dinheiro nem para o material escolar, nem para os uniformes.
Vocês falam a meu respeito, eu sei, porque nunca faço lanche com vocês. É que trago um lanche de casa e tenho vergonha de mostrá-lo. Por isso, sempre me retiro para comer a sós.
Mas, hoje, - e retirou mais um pedaço de papel do embrulho - hoje, meus filhos comerão bem, graças a você, Mauro.
Ernani abriu o pacote por inteiro e se deparou com as vísceras e rabos dos peixes.
Um silêncio geral se fez na sala. Um mal estar tomou conta de todos. Não havia o que dizer, o que fazer.
Então, um dos executivos se dirigiu até Ernani e depositou no seu colo o próprio embrulho. Todos os demais o imitaram.
No próximo final de semana, eles visitaram Ernani e, se cotizando, providenciaram melhor atendimento para a esposa.
Cada um deles assumiu os gastos com a escola de um de seus filhos.
Eles haviam despertado para uma realidade jamais imaginada.
A esposa de Ernani veio a falecer, alguns meses depois. Os filhos se formaram, um a um.
Os amigos se olharam e perguntaram: E, agora?
Então, juntos optaram por fundar uma O N G, cujo objetivo fosse atender a pais com necessidades especiais e seus filhos.
Um gesto de amizade redundou em benefício para uma larga comunidade.
* * *
O ser humano olha sempre o exterior e zomba daqueles que não são conforme seus padrões. Essa estória pode ser fictícia, mas na realidade isso acontece e presencio fato semelhante com certa frequencia. Que pobreza de valores o ser humano está vivendo!
Mas, aquele que tem o amor de Deus é diferente por que vê como o Senhor Jesus, que nos diz:
"...porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração." (I Sam. 16:7).
Tenha um maravilhoso dia!
QUANDO MAIOR É MELHOR
Rev. Mark H. Creech
(AgapePress) — A primeira vez que fiquei sabendo da maior família dos Estados Unidos foi em dezembro passado, num artigo na revista USA Today. De acordo com a matéria, Vladimir e Zynaida Chernenko estavam celebrando o nascimento de seu décimo sétimo filho, David, que nasceu em
É sério mesmo. Os Chernenkos têm
Como imigrantes fugindo da perseguição religiosa na Ucrânia, Vladimir e Zynaida se mudaram com sua família para os Estados Unidos há seis anos. Seu casamento de
O que é interessante é que na mesma época em que li sobre a família Chernenko, descobri também um velho livro numa estante de livros de uma loja de objetos antigos. O livro foi escrito pelo falecido Dr. John R. Rice, um influente evangelista cristão e fundador, ex-editor e publicador do jornal Sword of the Lord (Espada do Senhor). O copyright do livro é de
Tenha em mente, porém, que os comentários de Rice no livro foram feitos muito antes que houvesse, como hoje, uma ampla disseminação de dispositivos ou informações sobre controle da natalidade. Rice observou no início do capítulo:
“A Igreja Católica Romana firmemente insiste em que o uso de contraceptivos e a limitação das famílias, ou a prevenção da concepção, é pecado. Os líderes protestantes conservadores que crêem na Bíblia e defendem o Cristianismo histórico têm geralmente a mesma posição. E a maioria das pessoas tem sentido… que havia um grande perigo na propagação de informações sobre controle da natalidade, ou na prática geral do controle da natalidade”.
Rice também disse que na data em que escreveu seu livro todos os estados dos EUA, com exceção de dois, proibiam a disseminação geral de informações sobre o controle da natalidade.
Só um país que agora adotou completamente a contracepção não veria com bons olhos um casal tendo mais que dois ou três filhos, e ficaria absolutamente horrorizado com a idéia de ter
Em seu livro, Rice com justiça afirmou que o argumento favorável à contracepção vem em grande parte de fontes anticristãs. Ele escreve:
“Uma minoria radical, geralmente fanáticos anticristãos ou modernistas que negam a autoridade da Bíblia, dirigem uma propaganda insistente promovendo o controle da natalidade. Alguns deles, sem dúvida, são sinceros e esperam acabar com algumas das deficiências físicas e pobreza, que algumas famílias grandes passam. Mas geralmente os que são abertamente defensores do controle da natalidade são feministas, ou os grupos radicais tentando tornar as mulheres mais ou menos independentes dos homens, ou são radicais sociais que defendem o casamento de companheirismo, leis de divórcio fácil, ou amor livre, e os radicais que tentam esmagar o padrão bíblico de casamento permanente entre um homem e uma mulher…”
Rice então argumenta que a contracepção é geralmente errada porque toda vida vem de Deus. Ele cita um panfleto, escrito pelo Dr. B.H. Shadduck, intitulado Stopping the Stork (Parando a Cegonha), no qual Shadduck recomenda de modo bem humorado que se quiserem limitar o tamanho de suas famílias, as pessoas deveriam esperar até que seu filho faça dois anos e então decidir matar ou não a criança. “Nessa base, pode ter certeza de que haveria bem pouca limitação de famílias”, declarou Rice. “Praticamente toda criança é sua própria prova de que tinha o direito de nascer. O amor, alegria e orgulho que vêm de uma criança prova que Deus estava dando uma bênção infinita quando ele deu a criança, e que seria um pecado de falta de juízo cometido contra sua própria felicidade um pai e mãe impedir a concepção de um bebê que mais tarde será tão precioso”, observa ele.
Os Chernenkos com certeza concordariam com essa declaração. A matéria da revista USA Today mostra Vladimir dizendo: “Creio sinceramente em Deus, e creio que meus filhos são um presente de Deus”.
Aliás, Rice argumentou que famílias maiores são melhores do que as menores. “Toda razão para um filho é uma razão para outro”, afirmou ele. “Se uma criança traz felicidade, mais crianças trazem mais felicidade. Todos os pais de famílias grandes são testemunhas disso. Praticamente todo argumento contra famílias grandes é um argumento teórico. Quando aplicado a um caso particular, não tem sustentação. Pode haver algum argumento teórico para não se ter outro bebê, mas quando o bebê chega, é realmente Deus que supre para o décimo bem como para o primeiro, e o décimo é amado tanto quanto o primeiro, e acrescenta muita contribuição para a felicidade do lar. Dentro dos limites que Deus colocou na natureza, mais filhos significam mais provisão de Deus, mais felicidade”.
Além do mais, sustentou Rice, falando de modo geral “filhos criados numa família de apenas uma ou duas crianças são egoístas e indisciplinados”. “Crianças que vêm de famílias grandes têm mais senso de responsabilidade”, disse ele. “A mãe que tem seis filhos é quase compelida a fazer com que alguns deles sequem os pratos, alguns deles varram o chão, alguns deles vigiem o bebê”, escreveu Rice.
Zynaida Chernenko afirma que na sua família é desse jeito. USA Today a mostra dizendo que seus filhos mais velhos ajudam a fazer a comida e a limpar a casa, e colaboram também nas tarefas de cuidado das crianças menores. Tem de ser desse jeito. “Cada filho mais velho tem deveres e responsabilidades”, declarou ela. De acordo com Anatoly, de
Tais filhos estão obviamente obtendo uma forma de educação de caráter que as escolas jamais poderiam dar. Rice observou:
“Não é comum um filho único se tornar grande e famoso. Mas bem freqüentemente os homens de grande inteligência e excelente caráter e valor vêm de famílias grandes. John e Charles Wesley vieram de uma família de dezenove, cujos pais eram Samuel e Susannah Wesley. Observe o exemplo de Benjamin Franklin, que era o décimo quinto numa família de dezessete… Filhos que fazem o que querem, que nunca cedem aos outros, não se tornam bons cidadãos, não se tornam bons maridos e esposas, não se tornam tão bons cristãos quanto os que cresceram em famílias grandes. Lord Byron era um gênio, mas um homem muito infeliz e certamente não uma grande bênção para a humanidade. O fato de que ele foi criado sem a bênção de uma família grande não pôde impedir Lord Byron de ser um gênio, mas com certeza não o tornou digno da importância humanitária de abençoar a sociedade como John Wesley e Benjamin Franklin a abençoaram… O mimo excessivo, o pecado que arruína muitas crianças em famílias pequenas, se torna mais ou menos impossível em famílias grandes”.
Por último, Rice afirmou que a mentalidade contraceptiva acelerou as influências socialistas no governo. Quando uma sociedade adota a contracepção, há uma mudança: a ênfase passa da família para o governo. Em outras palavras, a previdência social toma o lugar dos filhos cuidando de seus pais na velhice, que é um mandamento bíblico (
Minha intenção não é sustentar que toda família deve ter tantos filhos quanto os Chernenkos. Há algumas exceções, em que contraceptivos não-abortivos ou o planejamento familiar natural poderiam ser justificados. Meu propósito, porém, é mostrar a que ponto já caímos. A prática comum de contracepção hoje, que durante toda a história humana se originou das fontes mais malignas, não está de modo algum de acordo com as práticas, ensinos e história do Cristianismo. A contracepção moderna criou uma cultura de morte que trata as crianças como doença, minou a família e o caráter nacional e, em parte, ajudou a produzir o Estado assistencialista. A mentalidade contraceptiva fez com que vejamos famílias como os Chernenkos como algo anormal, em vez de algo glorioso!
Os cristãos sem dúvida alguma precisam reavaliar muitas de suas convicções e atitudes modernas com relação à contracepção, principalmente à luz da necessidade de reganhar nossa nação para Cristo. Nesse espírito, sugiro uma citação final do livro de Rice:
“Por que é que os que são os verdadeiros cristãos não dão o primeiro passo para obedecer ao mandamento de Deus de se multiplicar e encher a terra com famílias grandes? Por que não criar filhos e filhas que possam fazer por Deus um impacto multiplicado no mundo? Uma família grande, onde os filhos são criados num lar cristão de acordo com os padrões bíblicos, é a contribuição mais importante que um lar pode fazer para a sociedade. Se Susannah Wesley tivesse um bilhão de dólares para gastar na assistência aos pobres e abandonados, no sustento de viúvas e crianças órfãs, em doações para grandes instituições acadêmicas, essa contribuição feita para o bem-estar da sociedade não poderia se comparar em momento algum com a contribuição que ela fez dando ao mundo John e Charles Wesley! Parece que os outros irmãos de Wesley também se tornaram homens e mulheres dignos. Mas se Susannah Wesley tivesse tido só dois filhos, eles não teriam sido John e Charles. Sem a família grande e o sistema de treinamento inaugurado por essa mãe dedicada a Deus em prol de sua família grande, John e Charles Wesley não teriam sido o que se tornaram: os líderes de um grande reavivamento evangélico”.
É verdade mesmo. No que se refere à família, o Dr. John R. Rice defendeu a posição cristã e a família Chernenko a prova: maior é melhor.
“Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a…” (Gênesis
“Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta”. (Salmos