Yeshua ressuscitou e vive para sempre

Yeshua ressuscitou e vive para sempre

3 de março de 2015

A Festa de Purim e o Livro de Ester

por Matheus Zandona

O livro de Ester tem representado uma grande incógnita para muitos teólogos cristãos e estudiosos judeus há vários séculos. A principal razão para tal caracterização se dá pelo fato de não se ter mencionado no livro de Ester o nome de D-us; ou seja, o tetragrama não é mencionado sequer uma única vez ao longo do enredo descrito. Mas, porque os sábios e escribas judeus optaram por incluir o livro de Ester entre os escritos sagrados, aceitando sua história como verídica? Quais foram os critérios utilizados para se aceitar o livro de Ester como sendo “divinamente” inspirado?
Se analisarmos com cautela o conteúdo da trama do livro, veremos que as personagens e os eventos ali narrados são comprovados historicamente através de outras fontes escritas, a maioria de origem babilônica e grega. Apesar dos reis persas se casarem apenas com mulheres de linhagens reais e nobres, escritos gregos datados do séc II A.C comprovam que o rei Xerxes I (Assuero), realizou um grande banquete para escolher para si uma nova esposa, já que estava extremamente decepcionado não apenas com a rebeldia da rainha Vasti (Amestris), mas também com as sucessivas derrotas para o emergente império grego. Além disso, a tradição criada em decorrência da história do livro de Ester é guardada por judeus de todo o mundo há mais de 2000 anos através da Festa de Purim (Et 9:27 e 28). Mordechai, primo de Ester, dotado de autoridade real, ordenou que fosse celebrada ao longo das gerações do povo judeu a Festa de Purim (Pur=sorte), nos dias 14 e 15 do mês de Adar, como constante recordação do grande livramento que tiveram os judeus das mãos do malvado Hamân (Hamã). Por isso, a festa de Purim é celebrada por judeus de todo o mundo, até os dias de hoje.

Meguilát Ester (Rolo do Livro de Ester) com ilustrações medievais - Alemanha, séc. XIV
 Mas a pergunta primordial ainda se encontra sem resposta: Porque o nome de D-us não é mencionado no Livro de Ester?
Ibn Ezra, o grande sábio rabino medieval, afirmou que apesar do tetragrama (YHVH) não ser mencionado seque uma vez em Ester, a mão do D-us de Israel é claramente visível nos eventos narrados. O Rabino Ezra ainda vai além ao analisar da seguinte forma a ausência do nome de D-us: “O Sábio Mordechai ordenou para que fosse celebrada a Festa de Purim como memorial entre os judeus da diáspora. Certamente, a história de Purim deveria ser lida durante as comemorações. Os judeus da diáspora habitavam entre povos pagãos, e se o tetragrama fosse utilizado na escrita, certamente esses povos iriam profanar o Santo nome do Eterno, substituindo-o pelo nome de seus deuses. Por isso, nossos sábios do passado optaram por não utilizar a grafia do nome do Eterno no livro de Ester.” A explanação do sábio Ibn Ezra é bem condizente com o que a Torá diz a respeito do nome de D-us, e possivelmente, foi o que ocorreu com o livro de Ester.
Outro livro que compõe os escritos judaicos e que também apresenta o mesmo problema do livro de Ester é o Cântico dos Cânticos, escrito pelo Rei Salomão. Neste livro, não encontramos sequer uma referência ao nome de D-us. Como então justificar sua inclusão entre os livros sagrados, ou a inspiração divina por parte do Rei ? Os sábios judeus da antiguidade chegaram a uma conclusão bem interessante quanto ao Cântico dos Cânticos. Segundo eles, a troca de elogios e o amor idealizado entre o noivo e a noiva, são na verdade, uma alusão do amor de D-us para com Israel, e por isso, a obra pode ser considerada divinamente “inspirada”.

As tradições de Purim incluem a "seudát Purim" (um jantar com os deliciosos "osnêi Haman"), a leitura da Meguilát Ester e "matanôt la-evionim" (doações de alimentos e dinheiro para os mais necessitados da comunidade)
A verdade é que podemos extrair do Livro de Ester grandes princípios e exemplos para nossas vidas. Vemos, ao longo do enredo, que D-us está no controle de nossos destinos, e que Ele sempre se apresenta como El Yeshuá, ou seja, o D-us que salva, disposto a ouvir as orações dos seus servos quando em situações impossíveis de serem resolvidas aos olhos dos humanos. Vemos também a sabedoria de Ester e de seu primo Mordechai, os quais souberam fazer uso de sua posição e status para abençoar a muitos. Além disso, o livro de Ester nos mostra que muitas vezes devemos lutar para obter a vitória assim como fizeram os judeus habitantes da Babilônia, e não apenas nos acomodarmos “esperando” um milagre. Como diz o velho ditado judaico: “creia nos milagres, mas não dependa deles”!
Chag Purim Sameach! (Feliz Festa de Purim)!

P.S quem saber mais sobre a Festa de Purim e seus segredos? Clique aqui

Autor: 
Descendente de Judeus italianos que imigraram para o Brasil no século passado, Matheus é graduado em Comunicação Social e em teologia com ênfase em Estudos Judaicos (EUA). Formou-se em hebraico e arqueologia bíblica em Israel, atuando como professor na Sinagoga Har Tzion (em BHte) há mais de 20 anos. Criador do site www.escoladehebraico.com, um portal para ensino do Hebraico Bíblico e Cultura judaica que já formou mais de 2000 alunos no Brasil e no mundo. É também cantor e compositor, tendo gravado três CDs de músicas judaicas. Atualmente é vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião – Brasil, diretor do CATES (Centro Avançado de Teologia Ensinando de Sião) e um dos líderes da Sinagoga Har Tzion. (facebook.com/mzandonna Twitter: @mzandonna)
http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/a-festa-de-purim-e-o-livro-de-ester/

4 de fevereiro de 2015

Cidadania portuguesa para descendentes dos judeus Sefaraditas. O que você precisa saber?

No dia 30 de janeiro de 2015, o Governo Português aprovou o Projeto de Lei 43/2013, incluindo-o no artigo 169 da Constituição portuguesa. No dia seguinte dei entrevista ao Jornal O Globo e recentemente gravei uma entrevista para a Rede Cultura e seu jornal televisivo de transmissão nacional.
O que diz a Lei especificamente para os descendentes de judeus da Inquisição?
O Governo português aprovou um decreto-lei que dá nacionalidade portuguesa aos descendentes de judeus Sefaraditas que tenham sido expulsos de Portugal a partir do séculoXV devido às atrocidades e crueldades da Inquisição.
“Não se trata de reparação histórica. Não há possibilidade de reparar o que foi feito. Trata-se da atribuição de um direito”, declarou a Ministra da Justiça de Portugal.
Então vamos ver o que diz a lei (Capitulo II – Secção III – artigo 6o.- Item 7):
“O governo pode conceder a nacionalidade por naturalização com dispensa dos requisitos previstos nas alíneas b e c do número 1 aos descendentes de judeus SEFARADITAS ATRAVÉS DA DEMONSTRAÇÃO DA TRADIÇÃO DE PERTENÇA A UMA COMUNIDADE SEFARDITA DE ORIGEM PORTUGUESA, COM BASE EM REQUISITOS OBJETIVOS COMPROVADOS DE LIGAÇÃO A PORTUGAL, DESIGNADAMENTE APELIDOS, IDIOMA FAMILIAR, DESCENDÊNCIA DIRETA OU COLATERAL.”
Apesar da boa intenção do Governo Português, milhares de brasileiros descendentes dos cristãos-novos (judeus obrigados à conversão ao catolicismo) ficarão de fora desta Lei. Ou seja, esta lei do jeito que foi publicada elimina mais de 98% dos interessados. Por que?
Vamos, então, tentar analisar alguns pontos desta lei, como:
I) A INFLEXIBILIDADE DA LEI PARA OS DESCENDENTES DE CRISTÃOS-NOVOS PORTUGUESES
1. Primeiro, nota-se que a lei não menciona a palavra Inquisição e nem o termo Cristão-Novo (Sefaradita obrigado à conversão forçada). Mas, ela exige que o descendente Sefaradita pertença a uma comunidade judaica sefardita de origem portuguesa. Ou seja, parece que eles querem aplicá-la somente a judeus Sefaraditas portugueses que vieram no inicio do século XX para o Brasil oriundo de países onde não existiu a inquisição, como Marrocos, Holanda, etc. É a primeira percepção que temos quando lemos o parágrafo acima (a falta de clareza desta lei levou um rabino da comunidade Sefaradita de São Paulo a afirmar na entrevista para o Jornal Globo que há somente 40 mil judeus Sefaraditas no Brasil, deixando claro que não se pensou nos milhares e milhares de cristãos-novos brasileiros que estão ansiosos por resgatarem suas raízes judaicas de seus ancestrais expulsos de Portugal). Sabe-se que as primeiras sinagogas brasileiras foram fundadas no final do séc. XIX (Rio) e inicio do século XX (SP). Assim, esta exigência exclui quase 100% os Cristãos-Novos (Anussim ou Marranos) que chegaram ao Brasil há 5 séculos desde a época de Fernando de Noronha, primeiro judeu cristão-novo que trouxe consigo milhares de outros compatriotas cristãos-novos para colonizar o Brasil. Daí para frente, muitos outros milhares de Anussim continuaram chegando ao Brasil, atraídos pela “liberdade” do mundo novo, pela riqueza da terra boa, pelos grandes engenhos que produziam açúcar e mais tarde pelas minas de ouro e pedras preciosas em Minas Gerais.
2. Segundo, como exigir hoje de um descendente uma judaicidade sabendo que todo cristão-novo era proibido de praticar qualquer rito judaico aqui no Brasil por mais de 300 anos? (pois a Inquisição brasileira só acabou em 1821). Ou seja, durante este período era totalmente proibida a construção de qualquer sinagoga ou Comunidade Sefaradita. Então, como exigir agora que tal descendente pertença à uma Comunidade Sefaradita?
3. Com a cruel proibição, todo descendente de cristão-novo foi assimilado, restando a este, além dos sobrenomes herdados, somente algumas tradições e costumes judaicos existentes até nos dias de hoje.
4. Muitos descendentes de cristãos-novos guardam histórias de seus familiares. Ou seja, temos histórias e não documentos. É impossível exigir documentos de um cristão-novo, uma vez que a inquisição eliminou e proibiu qualquer tipo de continuidade judaica.
5. Se hoje existem descendentes de judeus Sefaraditas portugueses da época da inquisição que são membros de alguma comunidade Sefaradita, com certeza houve algum processo de conversão ao judaísmo, ou de seus pais ou seus avós, pois as sinagogas no Brasil começaram a partir do século XX (exceto a de Recife fundada pelos judeus portugueses-holandeses que teve curta duração, fechando as portas em 1654 com a expulsão dos holandeses do nordeste brasileiro).
6. Assim, esta lei precisa clarificar este ponto, pois tornou-se inviável ao exigir provas documentais e filiação à uma comunidade Sefaradita brasileira. Ou seja, não se tem documentação comprobatória porque era proibido ao indivíduo manter quaisquer sinais judaicos, sendo o mesmo sujeito a processos, julgamentos, extradições, condenações e execução nas fogueiras de Lisboa.
II) O QUE TEMOS HOJE:
1. A grande maioria dos descendentes dos Sefaraditas portugueses foram 100% assimilados e nem sequer receberam informações das raízes judaicas de seus ancestrais. Porém, há uma parte que recebeu informações e costumes familiares, puramente por tradição oral, passada de pai para filho. E outros, neste momento, que este assunto aflora, tem procurado e investigado suas raízes judaicas. Talvez podemos chegar a um número surpreendente, milhares de milhares que desejam restaurar as raízes de seus ancestrais.
2. Como atender e ajudar os interessados a descobrir suas raízes judaicas portuguesas? Nós da ABRADJIN (Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição), pensamos que a Comunidade Judaico Portuguesa deveria estudar e analisar melhor a nossa história (criando comitês e grupos acadêmicos,p.ex.) Sabe-se que existem quase 40 mil processos do Tribunal do Santo Ofício disponíveis na Torre do Tombo em Lisboa, pertencentes ao Arquivo Nacional. Lá existem grande parte de nossa sofrível história, quando nossos bens foram confiscados, nosso povo torturado, desonrado e humilhado. Roubaram a nossa identidade e com ela nossa dignidade. É importante salientar que tudo o que sabemos hoje tem origem na análise de somente mil processos da Inquisição, conforme relatam renomadas historiadoras como Dra. Anita Novinsky, Neusa Fernandes e outros. E os outros milhares de processos que nunca foram analisados? Quanta documentação ainda continua escondida?

Pintura que retrata a expulsão dos judeus de Portugal - 1497
III) O QUE ESTAMOS FAZENDO NESTE MOMENTO:
1. Fundamos a Abradjin (Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição)  á 15 anos com o objetivo de conhecer e associar esses descendentes, coletando suas histórias, suas trajetórias e lutas. Hoje, a Abradjin conta com mais de 1500 associados e mais de 4000 já fizeram algum contato conosco buscando informações de uma possível ascendência judaica.
2. A Abradjin conta com uma biblioteca com mais de 400 volumes sobre a história dos cristãos-novos, análises e comentários de processos da Inquisição e vários títulos sobre o tema.
3. Fundamos há dois anos o primeiro MUSEU DA HISTÓRIA DA INQUISIÇÃO NO BRASIL com o intuito de trazer à memória essa história não contada em nossos livros, mostrando alguns processos, gravuras de pintores famosos, pequenos objetos ainda do tempo da Inquisição e, sobretudo, promovendo o combate à intolerância religiosa, o direito de crença e a dignidade humana. Estamos trazendo à memória aquilo que possa nos trazer esperança.
4. É possível ter acesso aos documentos da Torre do Tombo e colher milhares de novas informações sobre o destino desses Sefaraditas portugueses e brasileiros, uma vez que mais de 85% das vítimas da inquisição foram judeus. Portanto, esta nova lei precisa valer-se desse rico e único acervo.
IV) O QUE PODE VIR NO FUTURO
1. A Comunidade Judaico Portuguesa e mesmo brasileira precisa ter acesso e estabelecer novos critérios para os anussim (nome dado em hebraico aos judeus forçados à conversão) que desejam cidadania portuguesa, baseados nos milhares de processos da inquisição;
2. Valer-se dos exames de DNA que podem indicar se uma pessoa descende de europeus, indo-europeus, asiáticos, ameríndios,etc. e mesmo de semitas, que incluem árabes e judeus. A esperança é que este tipo de exame seja aperfeiçoado e ajude os descendentes de judeus Sefaraditas na restauração de suas raízes.
3. Que parte de nossas histórias e memórias sejam transformadas em documentos que possam ser aceitos e válidos quanto a Lei do Retorno, tanto para Portugal como para Israel.

Típico Sêder de Pêssach Sefardita
V) O QUE QUEREMOS
1. Que Israel siga o mesmo exemplo de Portugal e ofereça a esses descendentes cidadania na única nação judaica do planeta.
2. Se um Anussim (Cristão-Novo) pudesse escolher entre uma cidadania portuguesa ou uma israelense, com certeza a maioria escolheria Israel, a terra de seus ancestrais. Mas, precisamos deixar livre esse direito de escolha. Portugal fez muito bem dar o primeiro passo e com certeza essa cidadania abrirá porta para aqueles que optarem por Israel.
3. O que queremos é o resgate de uma identidade que nos foi roubada, sendo nós parte do povo judeu. Isto não significa necessariamente resgatar algum ramo da religião judaica, neste primeiro passo. Deve-se preocupar primeiramente com a restituição da identidade perdida e a concessão dos direitos suprimidos no passado. A crença individual de cada descendente jamais deve ser um fator eliminatório ou desqualificador.
4. Portanto, esperamos e lutamos pelo resgate de nossa identidade judaica que nos foi roubada e arrancada por decretos inquisitoriais. E assim procedendo, devemos neste momento resistir a uma conversão forçada à qualquer linha da religião judaica, pois isto seria negar todo o legado e sofrimento histórico carregado por nossos ancestrais, apagando o sangue derramado que ainda clama por justiça. Não podemos ser tratados como se não tivéssemos vínculos com o povo de Israel. Já fomos forçados uma vez e agora queremos o direito de escolha, quando qualquer um de nós poderá resgatar sua identidade judaica e viver como judeu na terra de Israel ou fora dele da forma e no estilo de fé que mais o identifica com a história de seu povo, o povo da Bíblia.
Portanto, Kadima! (Avante)! nossa luta continua.
Marcelo Miranda Guimarães
Fundador e diretor da Abradjin e do Museu da História da Inquisição

24 de setembro de 2014

PENSEM ANTES DE VOTAR, MINHA GENTE. FORA DILMA. FORA PTralhas.

A presidente Dilma Rousseff discursa em Nova York, nos Estados Unidos
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/dilma-diz-lamentar-bombardeio-dos-eua-contra-terroristas

MOLDANDO PÃO DE VÁRIAS FORMAS


MODELAGEM DE PÃO EM VÁRIAS FORMAS

Publicação by ‎איריס כהן‎.


29 de março de 2014

BRASIL, GUERRILHA E TERROR - A Verdade Escondida. (+playlist)

É BOM REVER O PASSADO PARA ENTENDER O PRESENTE E PARA NÃO ERRARMOS NO FUTURO. Hoje, qualquer semelhança NÃO é mera coincidência. ACORDA, POVO!

18 de março de 2014

SALVO PARA OBEDECER

por Matheus Zandona
Atualmente, vemos cristãos de vários segmentos com uma enorme dificuldade de compreenderem como a graça perdoadora do Eterno pode caminhar junto com a obediência às Suas Leis. Muitos se perdem em descontextualizações dos vários discursos de Yeshua e seu discípulo Shaul (Paulo), apregoando um evangelho sem esforço, sem busca por santidade, sem bons frutos, sem boas obras, sem nada! Percebemos então um dos maiores problemas com o cristianismo de nossos dias: as pessoas não tem problema em aceitar Jesus (Yeshua) como Deus, mas não conseguem aceitá-lo como REI. Isso ocorre pois REIS demandam fidelidade e obediência, assim como Yeshua exige de nós. A má compreensão da obra do Messias e sua Graça tem ofuscado a importância da obediência nos meios cristãos. Porém, Yeshua é claro ao enfatizar a necessidade da BUSCA por santidade e obediência para agradarmos a Deus, uma vez já alcançados pela Sua graça. Não dá pra “varrer” esse ensino pra debaixo do tapete, como muitos teólogos tentam fazer. Ao recebermos a ele como nosso Senhor, recebemos também a medida de fé e graça para perseverarmos em BOAS OBRAS. Quem não se esforça e não tenta dar o seu melhor, não honra o sacrifício feito por ele. É como sempre digo: “Eu não obedeço a Deus para ser salvo, eu obedeço a Deus porque SOU salvo.”
A soteriologia sem raízes tem causado uma impressão errônea do que significa ser “salvo” pela graça de Deus. Os reformistas do séc. XVI apregoavam um conceito de predestinação à salvação estranho à Bíblia e aos ensinos de Yeshua, defendendo-a sob um prisma exclusivista (e por que não racista) nos meios protestantes. Porém, contrariando tais ensinos medievais, Yeshua não deixa dúvida alguma sobre a necessidade de valorizarmos nosso chamado e nossa salvação: “Se vós PERMANECERDES na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:31-32).
Há um outro texto dito pelo próprio Deus ao profeta Ezequiel que traz luz e entendimento a essa questão. Vejamos: “Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; quanto à perversidade do perverso, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua perversidade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar. Quando EU disser ao justo que, certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá. Quando EU também disser ao perverso: Certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça, e restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar iniquidade, certamente, viverá; não morrerá. De todos os seus pecados que cometeu não se fará memória contra ele; juízo e justiça fez; certamente, viverá. Todavia, os filhos do teu povo dizem: Não é reto o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é reto. Desviando-se o justo da sua justiça e praticando iniqüidade, MORRERÁ nela. E, convertendo-se o perverso da sua perversidade e fazendo juízo e justiça, por isto mesmo VIVERÁ.”(Ez 33:12-19)

Os pais da reforma protestante (Calvino e Lutero) cunharam um conceito de predestinação contrário aos Ensinos de Yeshua e dos profetas de Israel
Assim, aprendemos com os profetas de Israel e com o Messias Yeshua que a salvação é dom de Deus, mas pode sim ser perdida caso a pessoa volte à transgressão e ao pecado. É verdade que todos pecamos e carecemos da graça de Deus, mas isso não deve ser usado para vivermos uma vida de pecado e sem novidade de vida, sem santidade e sem oferecermos a Deus o nosso melhor. Yeshua foi claro ao dizer que “todo ramo que, estando em mim, não der fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; PERMANECEI em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, SE não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, SE não permanecerdes em mim“. (Jo 15:2-4).
Ou seja, depois de alcançados pela Graça de Deus somos ordenados a PERMANECER no caminho da Salvação. E isto é feito mediante a obediência e fidelidade à Deus e aos Seus mandamentos. Paulo afirma: “Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso FRUTO para a SANTIFICAÇÃO e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:21-23 )
Deixo claro para todos os leitores que NÃO somos salvos pelas obras, PORÉM, OBRAS são esperadas dos que foram salvos. Não há como sair desse princípio. Alguém que está na videira DEVE produzir bons frutos. Não fomos salvos por que merecíamos, mas uma vez alcançados por Deus, BONS FRUTOS são esperados de nós. O texto de Ezequiel 33 é claro, e não há como retirá-lo de contexto pois o mesmo está claro por si próprio. SOMOS SALVOS PELA GRAÇA PARA ANDARMOS EM NOVIDADE DE VIDA (SANTIDADE, FRUTOS, ETC.). Quem é salvo pela graça e opta por VOLTAR aos caminhos do pecado, deve se arrepender e voltar, pois se permanecer no pecado, NO PECADO MORRERÁ. Deus é amor, mas também é justiça. Ele sabe que jamais poderemos ser 100% justos, mas Ele julga o nosso coração e a nossa atitude. Eu não sou perfeito, mas luto e me empenho para ser e farei isso até o dia de minha morte! Eu peco, mas luto e me empenho para jamais pecar! Esta deve ser a intenção do coração de quem busca a justiça de Deus, a verdadeira “KAVANÁ” que os sábios de Israel tanto nos ensinam.  Quem ama obedece e luta para ser irrepreensível para AGRADAR aquele que nos salvou. “Se me amais, GUARDAREIS os meus mandamentos” (Jo 14:15). E ainda, “Aquele que TEM os meus MANDAMENTOS e os GUARDA, este é o que me ama!” (Jo 14:21). Segundo Yeshua, não existe amor sem obediência e sinceridade de coração.
É isso que se espera de quem já foi SALVO pela graça: AMOR, OBEDIÊNCIA e busca por SANTIDADE. A salvação é um DOM, e como todo dom, pode ser negligenciado e desprezado por quem o recebeu. O autor de hebreus expressa isso muito bem: “Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e PRODUZ erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, É REJEITADA e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada. Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira. Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos. Desejamos, porém, CONTINUE cada um de vós MOSTRANDO, até ao fim, a mesma DILIGÊNCIA para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas”. (Hb 6:7-12)
Quem tem ouvidos para ouvir… ouça!!! Que possamos sempre buscar o entendimento da Palavra de Deus em seu contexto original, sem sofismas ou deturpações de homens, vivenciando as revelações do Espírito do Deus vivo. Restauração JÁ!!!

Autor: 
Descendente de Judeus italianos que imigraram para o Brasil no século passado, Matheus é graduado em Comunicação Social e em teologia com ênfase em Estudos Judaicos (EUA). Matheus foi também mestrando em Estudos Judaicos pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Formou-se em hebraico e arqueologia bíblica em Israel, atuando como professor na Congregação Har Tzion por mais de 15 anos. Criador do site www.escoladehebraico.com, um portal para ensino do Hebraico Bíblico e Cultura judaica que já formou mais de 2000 alunos no Brasil e no mundo. É também cantor e compositor, sendo fundador do Ministério Hallel – Louvor e Adoração Judaico-Messiânico. Atualmente é vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião – Brasil e diretor do CATES (Centro Avançado de Teologia Ensinando de Sião).

O Shabat e a restauração do povo de Deus


Torá em Debate - Os Anussim e seu retorno a Israel



As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam. (Cânticos 8:7)




23 de dezembro de 2013


quarta-feira, 20 de novembro de 2013


Deus não está Morto, filme lançamento em 2014 já é sucesso na internet

Uma das grandes promessas de sucesso para filmes cristãos em 2014 é God’s not Dead [Deus não está morto]. Seu roteiro é baseado na faixa-título do último CD do grupo gospel Newsboys.

O trailer do longa está atraindo muita atenção no Facebook. O roteiro mostra um debate sobre a existência de Deus e a defesa da fé no ambiente universitário. Até agora, foram cerca de 5 milhões de acessos, mais de 1 milhão de curtidas e o material foi compartilhado mais de 700.000 vezes.

A LifeWay Films está trabalhando com igrejas de todos os Estados Unidos para que se envolvam com a divulgação do filme. O alvo principal são os estudantes cristãos que estão na universidade, pois é nessa época que estatisticamente a maioria deles se afasta da fé ou mesmo abandona a igreja.

O ator e produtor David AR White vive o como o pastor Dave, que acompanha Josh Wheaton, (Shane Harper) durante  seu primeiro semestre na faculdade. A fé de Josh é testada nas aulas do professor de filosofia Dr. Radisson (Kevin Sorbo).

Ele exige que todos os seus alunos assinem uma declaração dizendo: “Deus está morto”. Só assim receberão aprovação no final do semestre. Quando Josh se recusa, é desafiado por Radisson a defender sua crença que Deus está vivo em uma série de debates com o professor durante as aulas. Na verdade, Radisson foi crente na juventude mas perdeu a fé quando seu irmão morreu de câncer e ele culpa Deus até hoje.

O filme conta com participações especiais do grupo Newsboys, que canta durante o filme. Seus atores principais são conhecidos do grande público. Harper fazia parte do seriado da Disney “Boa Sorte, Charlie” e Sorbo protagonizava a série Hércules na década de 1990. Há uma participação especial de Dean Cain, intérprete do Super-Homem no seriado Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman.

Segundo os redatores, a inspiração veio da letra da música dos Newsboys, God is not dead (like a lion) que diz “Meu Deus não está morto/Ele certamente vive/Está vivendo no meu interior/Rugindo como um leão/Deixe a esperança surgir e acabar com a escuridão/Minha fé está morta/Eu preciso de uma ressureição /Deixe o céu rugir e o fogo cair/Deixe o chão tremer/Com o som do avivamento”.

Com informações Charisma News e GospelPrime

25 de setembro de 2013

Uma lição para a professora

Categorias : Historias

Uma lição para a professora.
Faltavam dois anos para eu me tornar mãe quando recebi a maior lição de como criar filhos. Essa informação não veio de um livro da lista dos mais vendidos do New York Times, de um pediatra famoso nem de um pai experiente. Veio de um menino de 10 anos, filho de mãe viciada em drogas, com um plano de educação individualizada que tinha tantas páginas quanto uma enciclopédia – um menino com cicatrizes permanentes no braço esquerdo por causa de uma surra com um fio elétrico quando tinha 3 anos. Kyle* me ensinou a única coisa que eu realmente precisava saber sobre amar uma criança nas dificuldades da vida: estar presente.
Aceitei o cargo de professora de alunos de 6 a 12 anos com graves dificuldades de aprendizagem e comportamento, que tinham passagem por várias escolas. Até então nenhum programa do distrito conseguira atender às suas necessidades. Outra professora e eu tínhamos passado semanas ensinando às crianças o comportamento apropriado em público. Naquele dia específico, jogaríamos golfe em miniatura e almoçaríamos num restaurante. Milagrosamente, apenas alguns alunos, entre os quais Kyle, não tinham merecido o privilégio de ir. Ele estava decidido a fazer com que todos soubessem do seu desapontamento.
No corredor entre as salas de aula, Kyle começou a gritar, praguejar, cuspir e derrubar tudo o que estivesse ao seu alcance. Assim que a explosão passou, ele fez o que sempre fizera ao se zangar em todas as outras escolas, em casa e até, certa vez, num centro de detenção juvenil. Fugiu.
A multidão de espectadores que se reunira durante a cena observou com descrença Kyle atravessar correndo o intenso tráfego matutino diante da escola. Ouvi alguém gritar:
– Chamem a polícia!
Mas não consegui ficar ali parada. Corri atrás dele. Kyle era pelo menos um palmo e meio mais alto que eu. E veloz. Os irmãos mais velhos eram astros na pista de corrida da escola secundária vizinha. Mas eu calçara tênis para o passeio e era capaz de correr longas distâncias sem me cansar. Pelo menos conseguiria ficar de olho nele para ver se estava vivo.
Depois de vários quarteirões correndo no sentido contrário ao trânsito, Kyle desacelerou o ritmo. Embora ainda fosse cedo, o sol tropical atingia em cheio o asfalto negro. Ele dobrou à esquerda e começou a andar por uma galeria de lojas dilapidada. Ao lado de um compactador de lixo, Kyle abaixou o corpo, as mãos nos joelhos. Ofegava para recuperar o fôlego quando me viu. Eu devia estar ridícula: a frente da blusa encharcada de suor, o cabelo antes arrumado agora grudado no rosto corado como beterraba. Ele se levantou de repente como um animal assustado.
Mas o olhar não era de medo. Vi seu corpo relaxar. Ele não tentou correr de novo. Ficou ali parado e observou minha aproximação. Eu não fazia ideia do que diria ou faria, mas continuei chegando mais perto.
Nossos olhos não se desviaram e, do fundo do coração, enviei toda a minha compaixão e compreensão na direção dos seus olhos. Quando ele abriu a boca para falar, um carro de polícia parou de repente, preenchendo o espaço entre nós dois. O diretor da escola e um policial saíram do carro. Conversaram calmamente com Kyle, que entrou de boa vontade no banco de trás do veículo. Não consegui ouvir o que foi dito, mas não tirei os olhos do rosto de Kyle, nem quando eles se afastaram.
Kyle acabou voltando à escola, e logo notei que, quando podia escolher o professor com quem deveria trabalhar ou que precisaria acompanhá-lo em aulas especiais, ele me escolhia.
Certo dia, Kyle segurou a minha mão inesperadamente. Não era comum que um garoto da sua idade e do seu tamanho pegasse a mão da professora, mas eu sabia que devia me comportar como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ele se inclinou para a frente e disse baixinho algo que nunca esquecerei. “Dona Rachel, amo a senhora”, sussurrou. “Eu nunca disse isso a ninguém.”
Parte de mim queria perguntar: “Por que eu?” Mas simplesmente apreciei o momento, uma mudança inimaginável para uma criança cuja ficha continha as seguintes palavras: “Incapaz de exprimir amor e de manter relações afetivas com outros seres humanos.”
A situação mudou no dia em que ele fugiu e corri atrás dele, embora eu não tivesse as palavras certas, nem tivesse conseguido salvá-lo da encrenca em que se metera. Foi o dia em que não desisti, em que decidi não pensar simplesmente que ele era rápido demais, que era perda de tempo e esforço, que era uma causa perdida. Foi o dia em que o mero estar presente bastou para fazer uma profunda diferença.
A escritora e palestrante Rachel Macy Stafford mora no Alabama, Estados Unidos, com o marido e duas filhas.
 Fonte: http://www.selecoes.com.br/uma-licao-para-a-professora#sthash.xiiDbJyY.dpuf

A PERSISTÊNCIA

Começar projetos muitas pessoas começam, mas somente os persistentes os concluem. Persistência é a capacidade de manter o esforço por todo o tempo necessário até a vitória. Persistir é “insistir” naquilo que vale a pena. É diferente da teimosia, que é “insistir” naquilo que não vale a pena. Teimosos andam em círculo, persistentes traçam um objetivo e caminham com garra e determinação rumo a sua realização.

O persistente não é imediatista, ele sabe que as grandes realizações custam tempo e esforço; por isso, dedicará o máximo de seu tempo e seus melhores esforços, de maneira contínua, até alcançar a vitória. As maiores dificuldades e os maiores obstáculos cedem diante da persistência.

Lembre que a água perfura a rocha não por causa de sua força, mas de sua persistência! Persistência é a capacidade de continuar onde os outros desistem!

Compartilhe este texto com seus amigos! Paz e Alegria,

Carlos Hilsdorf

5 de setembro de 2013

A Fábula das três árvores


Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam 
depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me 
disponho a ser cortada.

A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.

A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao 
olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e 
cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!… Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.
 A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes
 todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou 
cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, 
uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais. 
E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo… 
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou 
dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, 
o homem se levantou e disse: “PAZ”!

E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus 
e da terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se 
quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.
 Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria
 e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para 
salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus 
e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos… Mas as suas realizações foram mil vezes
 melhores e mais sábias do que haviam imaginado. Temos os nossos 
sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que 
Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
Importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos 
esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.

2 de setembro de 2013

Deixe a raiva secar

Certa vez uma menina ganhou um lindo brinquedo no dia do seu aniversário, mas uma amiguinha o levou para sua casa sem permissão e o destruiu antes mesmo dela brincar uma única vez com ele.

Ela ficou muito brava e queria porque queria ir até a casa da amiga para brigar com ela. Mas a mãe ponderou:

- Você se lembra daquela vez que você chegou em casa com lama no seu sapato? Você queria limpar imediatamente aquela sujeira, mas sua avó não deixou. Ela lhe disse para deixar o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpar.

- Sim, mamãe, eu me lembro.
- Pois é, meu amor, com a raiva é a mesma coisa. Deixe-a secar primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mais tarde, a campainha tocou: era a amiga trazendo um brinquedo novo, em reposição ao que havia quebrado, pelo que se desculpou.

E a menina respondeu:
- Não faz mal, não, minha raiva já secou!
Muitas vezes tomamos atitudes precipitadas em meio a raiva, a ira, ao nervosismo, falamos sem pensar e machucamos as pessoas com palavras.

Não viva refém de seus sentimentos, mas sim de acordo com a vontade do Senhor.

"Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos." (Eclesiastes 7:9)

29 de agosto de 2013

O LAÇO E O ABRAÇO - Mário Quintana


Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é
curioso um laço...uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira,
circula e pronto: está dado o laço.
e é assim que é o abraço:
o coração com o coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço:
um abraço no presente, no cabelo,
no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...devagarzinho,
desmancha, desfaz o abraço.
Solta-se do cabelo, de presente e do vestido.
E na fita, que curioso, não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento como um
pedaço de fita; enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz:
laços afetivos, laços de amizade. 
E quando alguém briga, então se diz: 
romperam-se os laços e saem as duas partes, 
igual meus pedaços de fita, 
sem perder nenhum pedaço..
Então, é isso o amor e a amizade.. 
Não prendem, não escravizam, 
não apertam, não sufocam. 
Porque quando vira nó, já deixou 
de ser um laço!

I HAVE A DREAM

A IMPRENSA NÃO DIZ QUE MARTIN LUTHER KING ERA PASTOR!!!

Hoje faz 50 anos que MARTIN LUTHER KING proferiu o famoso discurso “I HAVE A DREAM”. Mas, grande parte da IMPRENSA BRASILEIRA faz questão de não mencioná-lo como PASTOR. Porém, quando um falso pastor comete qualquer tipo de crime ou erro, fazem questão de citar o cargo. Para uma imprensa que geralmente defende uma danosa INVERSÃO DE VALORES é difícil, mas DEVE admitir que um dos MAIORES DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS da História era PASTOR EVANGÉLICO e guiado pelos PRINCÍPIOS CRISTÃOS!!!

A PALAVRA não nos deixa confundidos nem iludidos

16 de maio de 2013

DESEJADA


Poesia escrita pelo meu esposo Archimedes Ferreira. Saudades eternas.

Sinta-se querida
Querida como nunca
Completamente desejada
Não querida
Como por bem querer
Mas querida como nunca
Ninguém te quis

Sinta-se desejada
Não só um desejo momentâneo
Mas um desejo profundo
De te fazer feliz
Não uma felicidade de extase
Mas de uma profundidade
Que atinja
O fundo de teu coração

Saiba que te querer
É mais que opção
É como não ter escolha
Como andar
Faz parte da vida
É quase como respirar

Saiba que te ver
É uma alegria
Que se renova a cada dia
E caminhar
Mesmo em caminhos paralelos
E como quase te tocar
Mesmo que este toque
Seja só com olhar

17/09/2009

Kidgospel

13 de abril de 2013

DESCONTINUIDADE: FORÇA

DESCONTINUIDADE: FORÇA: é difícil expressar. mas todo dia tenho que lutar luta essa nada fácil. me julgam logo no primeiro contato não tentam n...